A garantia da qualidade da água potável é fundamental para a saúde e bem-estar da população, visto que a água é um recurso essencial para a vida. Para garantir a segurança da água consumida, é imprescindível realizar análises periódicas e criteriosas de diferentes parâmetros que podem indicar a presença de substâncias nocivas à saúde.
Os parâmetros analisados na água potável incluem aspectos físicos, químicos e biológicos, que fornecem informações importantes sobre a sua qualidade. Entre os parâmetros mais comuns estão o pH, a turbidez, a concentração de cloro residual, a presença de metais pesados, compostos orgânicos e microrganismos patogênicos.
Cada parâmetro possui uma função específica na análise da qualidade da água e seus limites estabelecidos são baseados em legislações e recomendações de órgãos de saúde e meio ambiente. O descumprimento desses limites pode indicar contaminação da água e representar riscos à saúde dos consumidores, podendo causar desde problemas gastrointestinais até doenças mais graves.
Portanto, a análise criteriosa dos parâmetros da água potável é fundamental para garantir a sua potabilidade e segurança para consumo humano, sendo necessária a atuação de profissionais qualificados e a utilização de equipamentos específicos para a realização dessas análises.
5 Parâmetros Analisados na Água
Cloro e cloroamoniação
O uso do cloro como agente bactericida na água é amplamente reconhecido e utilizado em sistemas de tratamento de água em todo o mundo. O cloro é eficaz na inativação de bactérias, vírus e outros microrganismos causadores de doenças, tornando a água segura para o consumo humano. O cloro também atua como agente oxidante, ajudando a remover compostos orgânicos e a oxidar metais presentes na água.
A cloroamoniação, por sua vez, é um método de tratamento de água que combina o cloro com amônia para formar cloraminas. As cloraminas são compostos químicos mais estáveis do que o cloro livre, o que permite uma maior eficácia na desinfecção da água. As cloraminas têm a capacidade de manter uma residual de desinfetante por um período mais longo ao longo do sistema de distribuição de água, proporcionando uma proteção contínua contra contaminação microbiana.
Regulamentação de cloro residual na água
A regulamentação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde estabelece níveis adequados de cloro residual na água para garantir a eficácia da desinfecção e a segurança do consumidor. Esses níveis de cloro residual são monitorados regularmente pelos órgãos competentes para garantir o cumprimento das normas e a qualidade da água fornecida à população. É fundamental que os sistemas de tratamento de água cumpram com essas regulamentações para garantir a saúde pública e a segurança dos consumidores.
Turbidez e cor
Turbidez é a medida da quantidade de partículas suspensas na água que afetam a passagem da luz através dela. A medição da turbidez é de extrema importância, pois pode indicar a presença de materiais orgânicos, sólidos em suspensão e microorganismos na água, que podem representar riscos à saúde humana. A turbidez também pode afetar a eficácia dos processos de tratamento de água, pois partículas em suspensão podem proteger patógenos da ação de desinfetantes.
Os limites permitidos de turbidez na água distribuída variam de acordo com as normas e regulamentos locais, mas normalmente estão na faixa de 0,5 a 1 UT (unidades de turbidez). Valores acima desses limites podem indicar problemas na qualidade da água e requerem investigação e possíveis medidas corretivas por parte das autoridades responsáveis.
Já a cor na água está relacionada à presença de substâncias como matéria orgânica, minerais dissolvidos e metais. A cor pode afetar a estética da água, mas também pode indicar a presença de substâncias indesejáveis, como compostos tóxicos. Os parâmetros de aceitação da cor na água potável costumam ser de até 15 uH (unidades de cor Hazen).
É essencial monitorar regularmente a turbidez e a cor da água para garantir a segurança e a qualidade da água distribuída para consumo humano. Qualquer desvio dos limites permitidos deve ser investigado e corrigido prontamente para garantir a saúde e o bem-estar da população.
pH
O pH é uma medida que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. No caso da água distribuída, o controle do pH é de extrema importância, pois um valor inadequado pode afetar a saúde humana e causar danos às tubulações e equipamentos.
A faixa recomendada de pH na água distribuída geralmente varia de 6,5 a 8,5, sendo que valores abaixo ou acima desses limites podem representar riscos. Um pH muito baixo pode corroer as tubulações e liberar metais tóxicos na água, enquanto um pH muito alto pode causar incrustações e reduzir a eficiência do tratamento de água.
Manter o pH dentro dos parâmetros ideais traz uma série de benefícios, tais como:
- A prevenção da corrosão das tubulações;
- Melhoria na eficácia dos processos de tratamento da água;
- Garantia da segurança e qualidade da água para consumo humano;
- Redução dos custos de manutenção e reparo de equipamentos.
Portanto, o controle adequado do pH na água distribuída é essencial para garantir a qualidade e segurança do abastecimento de água potável, proteger a infraestrutura de distribuição e preservar a saúde da população. É fundamental que as estações de tratamento de água realizem monitoramentos frequentes e adotem medidas corretivas sempre que necessário para assegurar que o pH se mantenha dentro dos limites recomendados.
Coliformes
Os coliformes são um grupo de bactérias encontradas no intestino de mamíferos, incluindo humanos, e também no solo e na vegetação. Eles são utilizados como indicadores de contaminação fecal e presença de microrganismos patogênicos em ambientes aquáticos, como rios, lagos e reservatórios de água.
As bactérias coliformes são divididas em três grupos principais: coliformes totais, coliformes fecais e Escherichia coli (E. coli). Os coliformes totais são bactérias que fermentam a lactose a 35-37°C em 24 horas, enquanto os coliformes fecais são aqueles capazes de fermentar a lactose a 44,5°C em 24 horas. Já a E. coli é uma subespécie de coliformes fecais e é considerada como um indicador específico de contaminação fecal.
A presença de coliformes na água pode indicar contaminação por esgoto ou resíduos agrícolas, o que representa um risco à saúde humana. Por isso, a realização de análises para identificar a presença e a quantidade de coliformes na água é fundamental para garantir a qualidade e a segurança desse recurso natural tão essencial para a vida.
É importante ressaltar que a presença de coliformes na água não necessariamente significa que ela é imprópria para o consumo humano, pois nem todos os coliformes são patogênicos. No entanto, a identificação e monitoramento dessas bactérias são essenciais para prevenir doenças transmitidas pela água e garantir a saúde da população.
Flúor
O flúor atua contra a cárie, pois atua na remineralização do esmalte dentário e inibe a desmineralização causada pelos ácidos produzidos pelas bactérias presentes na boca. A fluoretação da água é uma medida de saúde pública eficaz para garantir a ingestão adequada de flúor pela população, contribuindo para a prevenção das doenças bucais.
O teor ideal de flúor na água varia de acordo com as condições climáticas regionais, considerando fatores como temperatura, umidade e hábitos alimentares da população. Em regiões mais quentes e úmidas, onde há maior incidência de cárie, pode ser necessário aumentar a concentração de flúor na água para garantir a proteção adequada dos dentes. Já em regiões mais frias e secas, onde a cárie não é tão prevalente, o teor de flúor na água pode ser menor.
É essencial garantir a qualidade da água, mesmo em casos de variações ou ausência temporária de flúor. Para isso, é importante monitorar regularmente os níveis de flúor na água, realizando análises laboratoriais e ajustando a concentração quando necessário.
Além de ser fundamental promover a conscientização da população sobre a importância do consumo de água fluoretada e incentivar práticas de higiene bucal adequadas para a prevenção da cárie. Assim, é possível assegurar a saúde bucal da população e reduzir a prevalência de doenças dentárias.
A atuação da Mixtura no tratamento de água
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